O
Sistema de Supressão a Incêndios
Detecção
O
detector é do tipo de pontos térmicos, resistente a choques e a vibrações. Os
detectores são instalados em áreas de alto risco ou adjacências. O contato da
chave do detector se fecha a 300oF (148oC) e reabre a 270oF (132oC). Os
detectores são conectados em paralelo com um condutor de dois cabos blindados.
O detector pode ser fixado em vários tipos de suporte ou recipientes para
montagem. A bateria do veículo fornece a energia para o sistema de detecção.
Ativação
Em
um sistema automático, o fechamento de qualquer um dos detectores de calor
causará a ativação elétrica do sistema pela descarga de um iniciador explosivo.
A energia do iniciador alimenta um pino que perfura o selo de um cartucho de
nitrogênio comprimido. O gás liberado flui para o cartucho de pressurização que
carrega o cilindro do extintor. A ativação manual é feita, puxando-se um pino
de segurança e empurrando-se com força um botão no dispositivo mecânico do
iniciador. Isso força o pino de perfuração contra o selo de um cartucho de
nitrogênio comprimido. Os iniciadores mecânicos deverão estar localizados na
cabine do operador e, opcionalmente, no lado externo do veículo, próximo do
caminho de saída do operador.
Distribuição.
O gás de pressurização entra em um
tubo na parte superior do extintor. O gás passa por perfurações existentes
nesse tubo, que se estende até a parte inferior do extintor. Quando isso
ocorre, o pó se mistura ao gás, mesmo que bastante compactado. À medida que o
gás aumenta a pressão no cilindro, ele rompe o disco de explosão encontrado na
válvula de escape na base do cilindro, empurrando o pó pela rede de
distribuição. A rede de distribuição é formada por mangueiras hidráulicas e/ou
tubos de aço inoxidável. Por fim, o pó químico seco é descarregado através de
bocais de jato cônicos, permitindo uma ampla distribuição do agente necessário
para um sistema total de inundação. Esses bocais são protegidos por uma capa
presa por uma mola.
BY.: Bruno Bonfim Lopes