sexta-feira, 16 de março de 2012

Troca de óleo do Motor




O óleo do motor deve ser trocado conforme instrução do fabricante, essas instruções estão no manual do fabricante. No caso da PC200 a KOMATSU determina que seja feita a troca a cada 250 horas de serviço. É importante ressaltar que o filtro de óleo também deve ser trocado a cada 250 horas de serviço.
O óleo no motor é usado sob condições extremamente severas (alta temperatura e pressão), e deteriora-se com o tempo. Portanto use sempre óleo que atenda as especificações de grau de viscosidade e temperatura especificadas no manual de operações e manutenção. Mesmo se o óleo estiver limpo, substitua nos intervalos previstos.
O óleo equivale ao sangue no corpo humano, portanto tome cuidado ao manuseá-lo para não contaminá-lo com impurezas (água, partículas metálicas, sujeiras e outros).
A maioria dos problemas com a maquina é causada por contaminação com tais impurezas. Seja especialmente cuidadoso ao armazenar ou adicionar óleo.  
Com o uso da maquina, o nível do óleo baixa um pouco devido às folgas do motor e à queima parcial na câmara de combustão. Assim, enquanto não chega o momento de trocar o óleo, deve-se completar o nível gradativamente.
O uso de óleo incorreto pode ocasionar perda da garantia da montadora, redução da vida útil do lubrificante, mau funcionamento, desgaste prematuro das peças, superaquecimento, má limpeza do sistema e conseqüentemente a perda do motor.
O óleo indicado pela komatsu é SAE 15w-40 classe ch 4.


A importância da troca de óleo

No que diz respeito à troca de óleo, o mau que assola os motores de última geração é a tão falada "BORRA" que entope o pescador da bomba de óleo e os dutos internos de lubrificação do motor, o que causa desde pequenas avarias até a perda total do motor. Nos motores de última geração a troca de óleo se tornou um serviço tão importante e minucioso que necessita de uma atenção especial por parte dos motoristas.
Este problema pode aparecer com aviso prévio, normalmente em forma de ruídos estranhos no motor ou piscadas na luz de advertência do óleo no painel do veículo, porém em alguns casos, mesmo sem qualquer manifestação de aviso prévio, o motor literalmente funde.
Para muitas pessoas este fato pode parecer ficção, mas para muitas outras já é uma amarga realidade. Você já pensou em perder simplesmente o motor do seu carro pela simples falta da troca de óleo?
E como isto pode acontecer? A experiência tem nos mostrado que as trocas de óleo com intervalos prolongados, aliada a mais alguns fatores, tais como, a má qualidade do combustível que às vezes abastecem os nossos veículos sem que o percebamos, a utilização do veículo predominantemente em trânsito pesado e ainda por cima em trajetos curtos, deteriora demasiadamente as funções do óleo lubrificante, que assim precisa ser trocado em intervalos menores.
O tipo de óleo adequado para cada modelo de motor e também ao tipo de utilização do veículo é uma tarefa que deve ser bem pensada. Portanto o ideal hoje em dia é que às trocas de óleo sejam acompanhadas por um técnico, pois caso contrário você estará incluído neste grupo de risco.
Por este motivo que ultimamente vem se popularizando a Troca de Óleo Técnica, a qual é realizada em centros de lubrificação ou oficinas mecânicas, pois nelas um técnico pode avaliar o histórico e o estado do motor, e em função disto é possível lhe recomendar o tipo de óleo e o período de troca mais recomendado.
Vale a pena salientar que o emprego de lubrificantes de 1ª linha e a troca do filtro de óleo em toda troca de óleo, também são princípios básicos para obter bons resultados.
Muita gente acha que os lubrificantes são todos iguais, bastando apenas identificar a faixa de viscosidade, ex: 20W40 e tudo bem. Grave engano.
Existem vários tipos de lubrificantes que distinguem suas reais qualidades. E é aqui que na maioria das vezes reside o maior problema: seduzido por uma troca de óleo com preço bem inferior a outra, se opta pela opção mais barata, que via de regra não satisfaz as recomendações mínimas exigidas para um determinado motor.


BY.: Bruno Bonfim Lopes

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